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Conquistas femininas no esporte
31 ago

4 conquistas femininas no esporte que ficaram para a história

Hoje você vai conhecer algumas mulheres brasileiras que tiveram que superar inúmeros desafios para se destacarem como atletas. Essas guerreiras alcançaram grandes conquistas femininas no esporte profissional.

Atualmente, ainda há preconceitos que, infelizmente, dificultam a carreira das mulheres no esporte, mas essa cultura existe desde o passado, como era observado nos Jogos Olímpicos Modernos, da Grécia. Naquela época, era proibida a participação das mulheres em algumas modalidades esportivas.

Veja como a luta e as conquistas de 4 brasileiras se tornaram uma inspiração e incentivo para outras atletas que sonham em se destacar no esporte. Aproveite a leitura!

1. Primeira mulher nos jogos olímpicos

Em linhas gerais, pode-se dizer que a história oficial do esporte feminino no Brasil começou com ela: Maria Lenk, que nasceu em São Paulo no ano de 1915. Filha de imigrantes alemães, ela apresentava sérios problemas respiratórios e começou a nadar para melhorar sua saúde.

Na época, Maria Lenk treinava nas águas do rio Tietê, que ainda eram limpas e ofereciam opções de um lazer saudável. Com muito esforço e dedicação, a brasileira superou as dificuldades respiratórias e escreveu seu nome na história do esporte brasileiro.

Em 1932, nos Jogos de Los Angeles, nos Estados Unidos, Maria Lenk se destacou na mídia nacional e internacional. O motivo? Ela se tornou a primeira atleta brasileira a disputar uma Olimpíada.

Pouco tempo depois, nos Jogos Olímpicos de 1936, Maria Lenk teve outras colegas olímpicas brasileiras. Com isso, ela representou o Brasil mais uma vez, tanto em disputas individuais quanto em equipe. 

Em 1939, ocasião em que a atleta bateu dois recordes mundiais na modalidade nado peito, Maria Lenk estava no melhor momento de sua carreira e, certamente, traria o ouro olímpico para o Brasil, mas devido à Segunda Guerra Mundial, as Olimpíadas de 1940 e 1944 foram canceladas.

De todo modo, Maria Lenk demonstrou, com suas conquistas femininas no esporte, uma grande paixão pelo esporte. Ela nunca abandonou a piscina. Quem a acompanhou em sua brilhante jornada afirma que, mesmo já bem velhinha e frágil, ainda participava de competições masters.

Maria Lenk foi um exemplo de que é possível superar as adversidades e alcançar os sonhos. A atleta faleceu aos 92 anos e sua última conquista foi o seu reconhecimento no Hall da Fama na natação.

2. única brasileira nas Olimpíadas

Aída dos Santos é o segundo nome da lista. Ela foi uma mulher, negra e pobre, muito talentosa e guerreira. Ela é uma das maiores atletas que o Brasil já conheceu, principalmente devido a todo o preconceito que ela enfrentou para representar o país nos Jogos Olímpicos.

De família muito humilde, Aída Santos nasceu em Niterói (RJ), mas precisou se esforçar muito para manter firme o seu propósito de seguir carreira no esporte. Ela não tinha apoio nem mesmo da família. 

Devido às circunstâncias, seus pais insistiam que ela abandonasse a carreira para trabalhar e ajudar nas despesas da casa. Mesmo assim, ela se tornou uma grande atleta e foi um exemplo de luta e superação pelas suas conquistas femininas no esporte. 

Aída dos Santos foi a única mulher que integrou a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964. A atleta foi disputar o salto em altura, mas teve que superar muitas barreiras para participar da competição.

Devido à sua condição financeira e à falta de um patrocinador que acreditasse em seu trabalho, Aída viajou sem comissão técnica, sem tênis e sem uniforme. Apesar de todas as dificuldades, ela teve uma participação espetacular e conquistou um inédito quarto lugar na modalidade de salto em altura. 

3. Conquistas de Marta no futebol feminino 

Mesmo no futebol, que por muito tempo foi considerado um esporte incompatível com as mulheres, Marta fez uma carreira brilhante. Considerada a “rainha” do futebol feminino, a jogadora levou o Brasil a conquistar importantes títulos. Depois de se destacar em diversos clubes brasileiros, a atleta foi campeã Pan-Americana em Santo Domingo, em 2003. 

Após 4 anos, em 2007, os jogos foram realizados no Rio de Janeiro. Nessa edição, a brasileira ajudou a Seleção a conquistar o bicampeonato da competição e foi homenageada como uma das melhores atletas do futebol feminino mundial.

As vitórias não pararam por aí. Nos Jogos Olímpicos de Atenas, o Brasil foi vice-campeão. Em Pequim, em 2008, as brasileiras também ficaram com a medalha de prata.

Além das importantes conquistas nas Olimpíadas e nos Jogos Pan-Americanos, Marta foi o nome mais importante na conquista da Copa América Feminina em 2003, 2010 e 2018.

A jogadora também foi artilheira e considerada a melhor jogadora da Copa do Mundo de 2007. No ano de 2015, Marta alcançou outro grande feito: ela se tornou a maior artilheira da história do futebol feminino, ao marcar 15 gols e superar Pelé em números de gols pela Seleção brasileira em jogos da Copa do Mundo.

4. Títulos e conquistas da brasileira Maria Esther Bueno no tênis

Quando se fala em tênis brasileiro, certamente um nome vem à mente: Gustavo Kuerten, o Guga. Mesmo que o catarinense tenha conquistado títulos incríveis, ele não é o único. Maria Esther Bueno foi o grande nome do tênis brasileiro e mundial.

A tenista faleceu em 2018, aos 78 anos, depois de lutar muito contra um câncer no sistema linfático, mas ela fez uma carreira espetacular, marcada por grandes jogos e disputas que a consagraram como uma das melhores do planeta.

Maria Esther Bueno começou sua carreira mundial em 1957, e até 1978 viveu um grande ápice. A brasileira disputou 120 finais de simples, 137 finais de duplas e ganhou 65 títulos. 

A tenista brasileira foi mais uma mulher que enfrentou barreiras típicas do universo do esporte, mas as superou de forma brilhante. O retorno veio em forma de grandes conquistas no tênis feminino, premiações internacionais, muitas medalhas e troféus.

Como você percebeu, nossas guerreiras alcançaram grandes conquistas femininas no esporte. Elas servem de inspiração para quem alimenta o sonho de se tornar atleta profissional. A MRV patrocina e incentiva a carreira de mulheres dispostas a vencer barreiras para escrever o nome na história do esporte.

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