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Os 500 de Messi: Raio-x de mais uma marca histórica na carreira do gênio
11 maio

Os 500 de Messi: Raio-x de mais uma marca histórica na carreira do gênio

16 de outubro de 2004. Naquela noite, o fantástico time do Barcelona enfrentava o Espanyol na temporada que terminaria com o título da Liga. Aos 38 minutos do 2º tempo, Frank Rijkaard substituiu Deco e lançou Leonel Messi no time. Foi a primeira de uma série de atuações que marcariam época.

Pensando a partir daquele momento, a carreira de Leonel Messi pode ser dividida em três momentos. O início, com suas primeiras aparições pelo time do Barcelona, a evolução, onde Leo tornou-se o principal jogador do mundo e a maturidade, onde, ainda como protagonista, o argentino parece mais completo. Continue a leitura e saiba mais sobre a carreira desse grande jogador!

O início

A primeira fase pode ser classificada entre a estreia sob o comando de Rijkaard e a chegada de Guardiola. Dessa época, podemos apontar o gol histórico contra o Getafe em 2007, um dos mais exuberantes de todos os tempos, com uma arrancada que levou consigo boa parte do time adversário, além do primeiro gol numa Copa do Mundo, aquele contra a antiga Sérvia e Montenegro, num chute de perna direita, após grande troca de passes com Tevez e Crespo.

Essa primeira fase do gênio termina com a chegada de Pep Guardiola ao Barcelona, na metade de 2008. Pep, antigo treinador de Messi nas cancheras do clube (espécie de categorias de base), resgatou uma antiga função exercida pelo craque e escreveu assim um dos capítulos mais importantes da história do futebol mundial.

A evolução

O jogo marcante com Messi na função de enganchê, atacante que posiciona-se de maneira centralizada, mas ligeiramente mais recuado do que os atacantes de ofício, foi uma goleada contra o Real Madri em pleno Santiago Bernabeu com uma atuação de gala de Leonel Messi.

Como o próprio Guardiola conta em seu livro “Guardiola Confidencial“, a ideia de posicionar o jogador naquela função surgiu na noite anterior ao jogo, quando o treinador assistia a jogos anteriores do Real Madri e percebeu que existia um espaço na defesa adversária justamente onde Messi poderia atuar. Resultado: vitória do Barcelona, show de Leonel Messi e a certeza de que jogando daquele jeito, seriam anos de supremacia culê no futebol mundial.

Assim, sob o comando de Guardiola vieram 3 títulos nacionais, 2 continentais e 2 mundiais. Todos eles tendo Messi como protagonista e indiscutivelmente o melhor jogador do mundo.

Como não lembrar do gol de cabeça do argentino na final da Champions League contra o Manchester em 2009? E os dribles desconcertantes que pulverizaram a defesa do Santos nos gols da final do Mundial de Clubes de 2011? E o que tirou o Real Madri da Champions League na semifinal de 2011, em outra arrancada digna de cinema?

A maturidade

Com o fim da era Guardiola, o Barcelona precisou se reinventar. Com Luís Enrique, aquele futebol que objetivava o controle da posse de bola deu espaço para uma estratégia de ocupação de espaços e contra ataque rápido, centrada nas figuras de Neymar, Suarez e, evidentemente, Messi. Neste momento, vemos um Messi mais maduro, completo, capaz tanto de concluir jogadas com precisão conhecida, quanto armar de maneira impecável os lances para conclusão de seus parceiros de ataque.

É esse Messi que alcançou a marca dos 500 gols no jogo contra o Valencia pela Liga em 2016, após uma série de atuações contundentes nas últimas temporadas, como aquela na semifinal da Champions League de 2014-2015, em que o argentino deu um drible desconcertante no alemão Boateng, fazendo um dos principais zagueiros do mundo parecer um simples amador.

500 gols de Messi: marca de gênio

No futebol atual, é difícil pensar em alguém que desequilibre uma partida mais do que Messi. Até mesmo por isso é difícil falar de seus 500 gols sem deixar de fora verdadeiras obras-primas. Por isso, optamos por citar apenas alguns dos mais importantes, mas que tiveram relevância suficiente para conquistas de títulos e a construção de uma narrativa vitoriosa para sua carreira.

Sentiu falta de alguma obra-prima do gênio? Deixe aqui sua opinião!

 

Foto: www.goal.com/8790.ref

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