Um velho ditado do futebol diz que “a melhor defesa é o ataque”. No Atlético-MG, o ataque tem mostrado sua força, já que ninguém marcou mais gols que o time alvinegro no Brasileirão – no total, 21 gols. Mas o sistema defensivo da equipe de Levir Culpi também merece destaque na boa campanha alvinegra até aqui, já que não tem as redes balançadas há três rodadas.

Se na frente os atacantes vão dando conta do recado, atrás a defesa, entre as melhores do torneio, também vem se destacando. Das 20 equipes do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG é o quinto que mais rouba bolas (124 no total), o quinto que menos faz faltas (117 no total) e o que menos tomou cartão amarelo (apenas 15 na competição).

Sem levar gols há três jogos, a defesa terá que se manter em alta sem uma importante peça. Suspenso, Leonardo Silva não encara o Internacional, neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no Beira-Rio, em Porto Alegre. O substituto será Edcarlos, que formará dupla com Jemerson. Para entrar no time e manter os bons números da defesa, Edcarlos revela a receita do Atlético-MG: a ajuda de todos os jogadores, incluindo os homens de frente, na hora da marcação.

– Para o zagueiro em si, é mais a ajuda que os volantes, os laterais, o pessoal do ataque dão suporte muito grande para o setor defensivo. A partir do momento em que eles voltam muito, isso faz as bolas chegarem na zaga mais quebradas, não vem tanta dividida assim para a gente ficar fazendo falta. Eu credito essas poucas faltas e o pouco número de cartões ao desempenho de todos.

A ajuda dos atacantes sempre foi uma preocupação do técnico Levir Culpi, que, independentemente do esquema com um ou dois volantes, faz questão de cobrar assistências dos homens de frente na marcação, principalmente os jogadores que jogam nas pontas, que ficam responsáveis pela cobertura na subida dos alterais.

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