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mulheres no esporte
14 ago

Mulheres no esporte: 13 atletas que ficarão para a história

As mulheres no esporte têm conquistado cada vez mais seu merecido espaço e reconhecimento, crescendo de forma notável nas mais diversas modalidades. O que é muito importante para mostrar ao mundo como o cenário esportivo está evoluindo e enriquecendo ao trazer a inclusão de mais atletas.

Por isso, preparamos este conteúdo especial para que você conheça um pouco da trajetória e principais conquistas de 13 importantes atletas femininas patrocinadas pela MRV que ficarão para a história. Continue a leitura para saber sobre a história dessas mulheres no esporte!

1. Maurren Maggi — Capitã

Mulheres no Esporte capitã Maurren Maggi

Maurren Maggi foi a primeira brasileira a se tornar a medalhista de ouro nas Olimpíadas (Pequim, em 2008) em provas individuais. A conquista se deve ao fato de Maurren ter saltado impressionantes 7.04m, ultrapassando 1 cm a mais a marca da russa, até então campeã, Tatyana Lebedeva.

Maurren Maggi ainda conquistou quatro medalhas nas competições Pan-Americanas, sendo uma prata, nos 100 metros com barreiras (Winning, em 1999) e três ouros nos saltos em distância, consecutivamente em Winning, 1999, Rio de Janeiro, 2007 e Guadalajara, em 2011. Ao ganhar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Maurren se tornou um dos principais nomes da história do atletismo feminino do Brasil.

Sua carreira é repleta de conquistas notáveis, como o recorde da prova sul-americana dos 100 metros com barreiras, realizada em 2001. Além do recorde em salto triplo, também na competição sul-americana, em 2003. Maurren também foi a número 1 do ranking mundial em salto em distância feminino por duas vezes. Uma ocorreu em 1994 e, a outra, em 2003, sendo considerada a nona melhor atleta da história no esporte.

Ela também recebeu o prêmio de Atleta do Ano por duas vezes, concedido pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Hoje, aposentada, Maurren Maggi é comentarista profissional de atletismo na televisão.

2. Aline Ferreira — Wrestling

Mulheres no Esporte Aline Ferreira

Aline ferreira tem uma promissora carreira esportiva que se iniciou no judô, mas posteriormente foi migrada para a modalidade Wrestling, também conhecida como Luta Olímpica, com o auxílio de Joanilson Rodrigues, seu treinador.

Foi em 2003, durante sua participação no Campeonato Mundial de 2003 que Aline decidiu optar pela Luta Olímpica pela primeira vez, e com apenas 17 anos na época, Aline já competiu em um dos principais eventos dos Estados Unidos, o Madison Square Garden, ganhando bastante visibilidade no esporte. No entanto, foi em 2016 que ela conquistou seu primeiro feitio inédito: tornou-se medalhista de prata em um Campeonato Mundial Júnior.

Infelizmente, Aline acabou trocando momentaneamente a malha pelo Jiu-Jitsu por causa da falta de investimentos. No entanto, as dificuldades financeiras que ela enfrentou na época a levaram a trabalhar como segurança de banheiro feminino em boates e até mesmo a vender alfajor para se sustentar. Mas, em 2009, o SESI-Osasco a contratou e Aline pôde voltar a se dedicar em tempo integral à Luta Olímpica.

3. Ana Patricia Ramos — Vôlei de Praia

Ana Patrícia Vôlei de Praia

Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Verão da Juventude sediados na China, em 2014. Ana Patrícia Ramos é uma das maiores representantes do vôlei de praia da atualidade. Em poucos anos de atuação Ana já tem um currículo com conquistas significativas, pois foi medalhista de ouro no Campeonato Mundial Sub 21 de 2016 e conquistou a medalha de prata no CSV Finals na Argentina, em 2014

Ana está classificada para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que foram prorrogados para Julho de 2021, juntamente de sua parceira, Rebeca Cavalcante. A dupla também recebeu a confirmação da conquista do título do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, foi o primeiro título nacional de suas carreiras.

Aos 22 anos de idade, Ana Patrícia Ramos já comemorou o primeiro título brasileiro de sua carreira, após jogar muitos torneios ao lado de sua parceira Rebeca, em uma bela história de superação.

Antes, Ana praticava vôlei de quadra e se dedicava bastante a uma carreira esportiva no handebol, mas foi em 2013, após ser convidada por seu professor a participar de um teste para integrar a Seleção Mineira de Vôlei de Praia, que Ana migrou para a área em que atua no momento e vem se destacando desde então.

4. Ana Sátila — Canoagem Slalom

Mulheres no Esporte Ana Sátila

Ana Sátila foi a mais jovem atleta a participar da delegação brasileira nos Jogos de Londres, em 2012, com apenas 16 anos de idade. Treinada pelo italiano Ettore Vivaldi, Ana foi campeã mundial em 2014 e, posteriormente, vice-campeã SUB 23, em 2015.

Ana Sátila treina com o seu pai, Cláudio — que também foi atleta, mas em outro esporte — todos os dias de madrugada desde os 9 anos de idade e, hoje em dia, é considerada das canoístas mais promissoras do Brasil e, atualmente, cursa Educação Física.

Hoje, aos 23 anos de idade, Ana é considerada umas das principais representantes da canoagem slalom no mundo. Ela é uma atleta versátil, pois faz tanto o K1 Extremo, quanto o C1 (canoa para uma pessoa — sua especialidade) e o K1 (caiaque individual).

A maior prova de sua versatilidade foi em 2019, quando ela conquistou duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, o que a consolidou como a “Rainha das Américas” em canoagem slalom.

5. Beatriz Ferreira — Boxe

Beatriz Soares Boxe

Mais conhecida como Bia Ferreira, a baiana que compete na categoria de até 60 quilos nasceu no meio do boxe e aprendeu tudo o que sabe com seu pai, também pugilista. Sua experiência é notável já que, aos 26 anos de idade, Bia conquistou 24 medalhas das últimas 25 competições que participou, dentre elas a medalha de ouro no Campeonato Mundial.

Bia é uma das representantes das mulheres no esporte atualmente, mas seu caminho foi trilhado com muita dificuldade. Embora o boxe tenha sido considerado um esporte majoritariamente masculino, por muitos anos, ela afirma que não sofreu preconceitos.

Seus resultados indicam que ela é uma das maiores esperanças do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Até o atual momento, ela está na 10ª posição do ranking mundial, enquanto treina para disputar os classificatórios para os jogos olímpicos (que foram prorrogados para Julho de 2021).

6. Bruna Takahashi — Tênis de Mesa

Mulheres no Esporte Bruna Takahashi

Pela primeira vez na história do tênis de mesa nacional feminino, o Brasil tem uma representante que se encontra entre as top 50 do ranking mundial. Aos 19 anos de idade, Bruna Takahashi alcançou a 49ª colocação, em 2019.

Além disso, na mesma temporada, Bruna foi finalista no Campeonato Pan-Americano em Assunção e conquistou a medalha de bronze, nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Desta forma, garantiu a soma de 2.545 pontos, dos 5.430 que soma até o momento.

Bruna Yumi Takahashi começou desde muito cedo no clube japonês ACREPA, localizado em São Bernardo do Campo, no bairro Paulicéia. Foi com a ex-atleta olímpica Monica Doti, outra forte representante das mulheres no esporte, que Bruna iniciou o seu treinamento, ainda no ACREPA. Um tempo depois disso, em São Caetano do Sul (clube no qual atua até hoje), ela começou a se dedicar a treinar mais vezes por semana.

Em 2016, Bruna representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Verão na competição por equipes femininas do tênis de mesa. Foi a primeira atleta latino-americana a vencer o desafio de cadetes, em 2015, em uma competição disputada no Egito e, em 2015, na República Checa, Bruna também foi a primeira brasileira a ganhar um circuito ITTF na Europa.

7. Flavia Saraiva — Ginástica Artística

Flávia Saraiva Ginasta Artística

Com apenas 20 anos de idade, Flávia Saraiva já mostrou que tem um talento excepcional. Classificando-se em primeiro lugar logo em sua primeira apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 2015, enquanto representava o Brasil.

Flávia vem conquistando inúmeras medalhas desde então, sendo a maioria delas de ouro e hoje é considerada uma das mais importantes representantes da nova geração de ginastas olímpicos.

Sua conquista mais recente foi também uma colocação histórica: Flávia garantiu a vaga do Brasil nas Olimpíadas de Tókio 2020 por estar entre as 20 melhores ginastas do individual, que ocorreu no Mundial da Alemanha.

8. Kahena Kunze — Vela

Kahena Kunze Vela

Considerada a melhor velejadora do mundo, em 2014, juntamente ao lado de sua parceira de competições (Martina), Kahena Kunze é a n° do mundo pelo ranking da FIV, na categoria 49er FX.

Filha de Claudio Kunze, também velejador, Kahena é campeã olímpica e mundial de Iatismo na classe já citada. Seu nome foi inspirado em uma guerreira tribal dos Montes Urais, que sua mãe decidiu homenagear depois de passar por uma complexa gravidez.

Kahena começou a praticar vela ainda cedo, na Represa de Guarapiranga. Aos 10 anos de idade, já começou a competir na classe Optimist. Aos 13 anos, conheceu Martine, que era sua amiga fora da água e adversária nas competições. Ao lado de Martine, Kahena foi campeã mundial júnior, em 2009, na classe 420.

Em 2019, a dupla ganhou medalhas no Mundial de Vela pela quarta vez, em Auckland, Nova Zelândia, ficando com prata na categoria 49er FX.

9. Lorrane Ferreira — Natação

Mulheres no Esporte Lorrane Ferreira

A nadadora é uma das principais apostas para fortalecer a seleção brasileira na modalidade de natação nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Lorrane é uma das atletas patrocinadas pela MRV, que integram o projeto #Elastransformam, que visa trazer visibilidade para as mulheres no esporte. Em uma entrevista à rádio BandNews, Lorrane explicou a importância que seus têm neste momento de sua carreira.

10. Luisa de Baptista — Triathlon

Luisa Baptista no Triathlon

Indicada pela Comitê Olímpico do Brasil (COB) como a melhor atleta de Triathlon em 2019. Aos 25 anos de idade, Luísa de Baptista é também a vencedora da categoria Melhor Atleta do Ano por Modalidade, em Triathlon.

Luiza teve inúmeras participações em provas em diversos países, no decorrer de 2019, e foi consagrada ao receber as medalhas de ouro nas provas Mixed Team Relay e na categoria individual, além dos jogos Pan-Americanos, no Peru. Luisa competiu também, ainda em 2019, na WC Cape Town, entre muitas outras competições importantes em seu esporte, como os Jogos Mundiais Militares.

Hoje, aos 25 anos de idade, Luísa integra a Seleção Brasileira de Triathlon, depois de muita dedicação e trabalho desenvolvido desde sua época no SESI-SP. No momento, ela se prepara para competir nas Olimpíadas de Tóquio 2020.

11. Luiza Fiorese — Vôlei Sentado

Mulheres no Esporte Luiza Fiorese

Aos 15 anos de idade, Luiza Fiorese teve uma osteossarcoma no fêmur no esquerdo. Por isso, precisou implantar uma endoprótese para substituir os ossos da perna. Na época, a atleta que praticava handebol, precisou parar a sua carreira por causa do tratamento médico.

Uma das jogadoras da Seleção Brasileira de vôlei sentado viu a história de Luiza em um programa de televisão. Em 2018, e decidiu entrar em contato com ela pelas redes sociais. Foi quando ela tomou a decisão de aceitar o convite para conhecer a modalidade. Logo após ter passado por duas cirurgias, em março daquele ano. Não demorou muito para que o técnico da Seleção Feminina a chamasse para integrar a equipe. Hoje, Luiza tem grandes chances de ir para jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

12. Rayssa Leal — Skate

Rayssa Real no Skate

Foi em um vídeo que viralizou na internet, em 2015, de Rayssa Leal fazendo um heelflip — manobra de skate — aos 7 anos de idade e vestida de fada, que ela acabou ganhando visibilidade mundial pela primeira vez.

Mas o fato é que Rayssa, agora aos 12 anos, já é considerada como uma das melhores skatistas do mundo. Superando nomes como Pâmela Rosa e Letícia Bufoni. Conhecida como a “Fadinha” do skate, Rayssa Leal é uma dos principais nomes que ajuda a trazer visibilidade para as mulheres no esporte atualmente. O conto de fadas se tornou realidade e ela é uma das candidatas à medalha nas Olimpíadas de Tóquio 2020, na modalidade de skate.

13. Silvana Lima — Surfe

Mulheres no Esporte Silvana Lima no Surf

Para concluirmos a nossa lista de mulheres no esporte que têm se destacado no Brasil e no mundo. Silvana Lima é mais uma atleta que garantiu a sua vaga nas competições olímpicas de Tóquio 2020, aos 35 anos de idade. Silvana conquistou o título de melhor surfista brasileira por nada menos do que oito vezes, além do vice-campeonato mundial por duas vezes.

Como você pôde conferir neste artigo sobre 13 mulheres no esporte que estão ajudando a quebrar barreiras com suas incríveis conquistas. Contudo, esse é apenas o começo de uma longa e promissora jornada em direção ao progresso. Por isso, a MRV tem investido e acreditado em atletas femininas por meio de seu movimento #Elastransformam justamente como forma de contribuir com a concretização dessa realidade.

Gostou das informações que trouxemos a respeito de 13 grandes mulheres que têm se destacado em diversas modalidades esportivas? Quer nos ajudar a propagar as novidades e conteúdos informativos que postamos regularmente sobre o mundo dos esportes? Então, compartilhe este post com seus amigos e familiares nas redes sociais!

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