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Fórmula 2: 5 curiosidades que você precisa saber sobre a competição
07 mar

Fórmula 2: 5 curiosidades que você precisa saber sobre a competição

Um esporte que já caiu nas graças dos amantes de velocidade é a Fórmula 2. A categoria do automobilismo é considerada etapa de formação para que o piloto atinja o profissionalismo na Fórmula 1.

Anteriormente chamada de GP2, a Fórmula 2 conta com corridas ao redor de todo o planeta e é um celeiro de novos talentos, que despontam na F1 conquistando títulos e se destacando nas pistas. Dentre os campeões mundiais da categoria profissional que passaram pela F2 podemos destacar: Lewis Hamilton, Nico Rosberg e o lendário piloto brasileiro Emerson Fittipaldi.

Ficou interessado em conhecer mais sobre essa modalidade do automobilismo que vem atraindo olhares interessados e investimentos de todo o planeta? Então, continue a leitura que vamos lhe mostrar cinco curiosidades.

1. Porta de acesso para a Fórmula 1

Como citado, a Fórmula 2 é considerada a porta de acesso para a F1, categoria mais badalada, de maior investimento.

O propósito da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) ao instituir o campeonato da categoria foi dar oportunidade aos pilotos mais jovens de competir nos mais altos níveis do automobilismo mundial.

Falando dos carros que competem na Fórmula 2, eles têm pneus mais largos se comparados aos da F1 e as máquinas chegam a atingir trezentos quilômetros por hora, com seiscentos e vinte cavalos de potência.

Ela é o grande objetivo de todos os meninos que começaram no kart, migraram para fórmula Renault e sonham um dia em figurar nos grids da Fórmula 1.

2. Cifras da Fórmula 2

Uma dúvida que todos têm em relação à Fórmula 2 é como são realizados os pagamentos dos pilotos da modalidade e, também, quais são os patrocínios que investem no esporte.

Na F2 um piloto necessita de investimento de aproximadamente um milhão e quinhentos mil euros para competir. As escuderias, que são as equipes a quem pertencem os carros, desembolsam todo ano a quantia de três milhões e duzentos mil euros.

Apesar de serem valores consideráveis, eles estão bem abaixo dos astronômicos investimentos e salários recebidos na Fórmula 1, categoria profissional com ajuda financeira maior. Lá os pilotos mais famosos como Lewis Hamilton e Sebastian Vettel chegam a receber de suas equipes algo na casa de trinta e seis milhões de euros, o que atinge admiráveis cento e sessenta milhões de reais por ano.

3. Diferença técnica em comparação à F1

Evidentemente os números e marcas que os carros e pilotos alcançam na F2 são mais baixos se comparados à categoria profissional do automobilismo. Isso se dá também devido à diferenciação dos carros.

A marca que distribui os pneus para as categorias, por exemplo, fornece peças mais leves para os carros da F1, que têm velocidade maior. A aerodinâmica das máquinas também é melhor trabalhada para os carros do nível profissional, o que influi diretamente nos resultados que os atletas alcançam.

Para se ter noção da diferença, na última temporada, no ano de 2018, ambas as classes do automobilismo disputaram o Grande Prêmio do Bahrein. A pole position, que é a volta mais rápida nos treinos de classificação, na Fórmula 2 ficou com o britânico Lando Norris que cravou a marca de um minuto e quarenta e um segundos. Já na F1, a pole no mesmo circuito foi do alemão Sebastian Vettel, que alcançou uma marca treze segundos mais rápida, atingindo um minuto e vinte e sete segundos.

As diferenças são grandes, mas isso ocorre muito mais por causa da diferença que há no desempenho dos carros, que propriamente dos pilotos. Na F2 temos valores que, certamente, fariam bonito pilotando um carro da Ferrari, Mercedes, RBR, tanto é que vários atletas estão sendo observados por essas escuderias e devem pintar na F1 nas próximas temporadas.

4. Brasileiros na Fórmula 2

Todos sabem que a F2 é um depósito de talentos e futuros campeões mundiais na Fórmula 1. Sabemos também que o Brasil tem grande tradição nessas categorias do automobilismo. Quando esses dois fatores se juntam, há a certeza do sucesso.

Um dos mais famosos pilotos brasileiros de todos os tempos, Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de fórmula 1, campeão da fórmula Indy e vencedor por duas vezes da tradicionalíssima corrida de 500 milhas de Indianápolis, começou na F2, que naquela época se chamava Fórmula 3000.

Não podemos deixar de mencionar um piloto brasileiro que integra a categoria-satélite da fórmula 1 e que vem fazendo sucesso: o mineiro Sérgio Sette Câmara. Ele, inclusive, descolou um lugar na F1 como piloto de testes e desenvolvimento da McLaren.

Na temporada de 2018 na Fórmula 2, Sette Câmara pontuou em quinze das vinte e uma corridas disputadas e terminou no ótimo sexto lugar no mundial de pilotos. Seu talento chama atenção de grandes equipes da classe profissional e ele tem tudo para representar o Brasil como piloto titular de Fórmula 1 nos próximos anos.

5. Mudança de nome

Você pode estar se perguntando se a Fórmula 2 existe há muito tempo ou estranhando nunca ter ouvido falar da categoria, mesmo ela sendo tão famosa. A resposta é que certamente você já acompanhou corridas da F2, mas com nomes diferentes.

Ela foi criada no ano de 1948 e substituída pela chamada Fórmula 3000 no ano de 1985. Posteriormente, foi novamente renomeada e substituída pela GP2 Series, em 2003. A F2, sofreu uma crise e chegou a ser dissolvida em 2012, em razão do declínio do número de pilotos e de patrocínio.

No entanto, a FIA chamou a responsabilidade e anunciou a volta do esporte em 2015, ainda como GP2 Series. No início de 2017 volta o nome de Fórmula 2, que perdura até hoje. As corridas vêm sendo emocionantes e o número de pilotos talentosos é grande.

Portanto, percebemos que a Fórmula 2, categoria-satélite da Fórmula 1, alcançou grande destaque no cenário do automobilismo mundial. Ela é considerada uma fábrica de talentos e é essencial para os pilotos que desejam se profissionalizar. Lá eles ganham experiência e se destacam para integrarem o quadro titular de escuderias como Ferrari, McLaren, Mercedes etc. Vamos continuar acompanhando e torcendo para que os pilotos brasileiros façam bonito e mantenham a tradição do nosso país no esporte.

Gostou de saber um pouco mais sobre a Fórmula 2 e todas as nuances que envolvem essa modalidade? Então, não deixe de acompanhar este outro artigo no nosso blog e conheça quem são as principais promessas do Brasil para a Fórmula 1 nos próximos anos.

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  1. Gabriel 4 de setembro de 2019 as 00:55

    Eu quero entrar para f2 mais não sei como e não tenho dinheiro mais eu sou apaixonado pela f1 e queria uma chance de entra de vcs poderem me ajudar a entra prometo ser um Belo piloto

    Responder