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André Sá retoma ranking de 2009 e mira recorde de títulos
06 ago

André Sá retoma ranking de 2009 e mira recorde de títulos

Na temporada que antecede os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, André Sá retomou o protagonismo no circuito de duplas da ATP. Com a meta de disputar o evento pela quarta vez na carreira, o tenista brasileiro mira seu recorde de títulos em um único ano.

Em 2008, ao lado do compatriota Marcelo Melo, Sá conquistou os torneios de New Haven, Poertschach e Costa Do Sauipe. Em 2015, aos 38 anos, já ganhou os ATP 250 de Buenos Aires (com o finlandês Jarkko Nieminen), Nottingham (com o australiano Chris Guccione) e Umag (com o argentino Maximo Gonzalez).

“Com certeza, acho que posso ir mais longe nesse ano. Ainda estamos na metade de 2015 e agora começam os torneios nas quadras rápidas e cobertas, nas quais gosto muito de jogar. Então, por que não almejar um ou mais títulos? O importante é estar jogando bem, treinando e focado para o resto da temporada”, afirmou.

Após conquistar o ATP 250 de Metz 2011 ao lado do britânico Jamie Murray, irmão do astro Andy, Sá perdeu quatro finais consecutivas, todas em 2012 com o eslovaco Michal Mertinak (São Paulo, Buenos Aires, Delray Beach e Stuttgart). Em 2013 e 2014, o brasileiro não chegou a disputar títulos.

“A evolução em 2015 tem muito a ver com os ajustes que fiz na pré-temporada. Melhorei bastante o serviço e comecei a variar mais: sacar e volear, mas também ficar no fundo, principalmente no saibro. Foram esses ajustes que fizeram a diferença”, afirmou Sá, 42º do mundo na semana passada, melhor posição desde setembro de 2009.

No ATP 250 de Nottingham, o brasileiro de 38 anos conquistou o primeiro título na grama de sua longa carreira. Antes de finalmente triunfar no piso, ele amargou três vices (Queens Club 2008 e 2009 e Newport 2001). Sá ainda foi quadrifinalista de Wimbledon 2002 em simples e parou na semi de duplas em 2007.

“A conquista em Nottingham foi bem especial. Não é segredo que um dos meus pisos favoritos é a grama. Os três vices na superfície me deixaram um pouco desapontado, mas consegui esse grande título em 2015 e fiquei muito feliz. Espero que venham mais”, declarou.

Desde que se separou de Marcelo Melo, com quem formou dupla fixa consistente até 2009, André Sá não encontrou o parceiro ideal. Em 2015, por exemplo, o veterano ganhou cada um de seus três títulos com um companheiro diferente, o que não é de todo ruim.

“Jogar sem um parceiro fixo não é o ideal, mas infelizmente está acontecendo agora. Também tem o lado positivo, porque você acaba tirando alguma coisa de cada companheiro para acrescentar ao seu jogo. Vamos aprendendo um pouquinho e nos adaptando, o que é sempre bom”, explicou.

Único tenista brasileiro com três edições dos Jogos Olímpicos no currículo, Sá também atuou com parceiros diferentes em Atenas 2004 (Flavio Saretta), Pequim 2008 (Marcelo Melo) e Londres 2012 (Thomaz Bellucci). No Rio de Janeiro 2016, ele espera aumentar o próprio recorde de participações.

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